Não é a primeira vez que a UPRA vê-se envolvida em uma situação do gênero, no ano passado a instituição já havia informado uma subida nos preços das mensalidades, o que fez com que na época os estudantes se manifestassem.
A direção da universidade justifica a subida da mensalidade, atendo-se à desvalorização que a moeda nacional tem sofrido nos último tempos, ao elevado custo de aquisição dos materiais laboratoriais e, a construção do Centro PoliclÃnico Universitário (CEPOU), que vai oferecer estágios para os estudantes a partir do 3º ano.
No que lhe diz respeito, o presidente da associação dos estudantes da UPRA (AEUPA), garante que de acordo ao decreto, o aumento seria feito em até 13% do valor pago antes da pandemia: “Esse valor está fora do Decreto Presidencial n.º 206/11, de 29 de Outubro, que aprova as bases gerais para a organização do sistema nacional de preços e, o ensino não está sobre as bases dos preços livres.
Logo não é permissÃvel que as famÃlias possam pagar propinas nestes preços mensalmente”, disse acrescentando que, “os estudantes estavam conscientes de que haveriam aumentos e se inscreveram na UPRA com essa informação, mas a mensalidade seria no máximo até 60 mil kwanzas”.
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